Demonstração de exercícios na PSYCORPORE. Execução realizada pela Instrutora de Pilates Priscilla Carmo. Confira!
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Osteoporose: como tratar?
A osteoporose é uma doença que
atinge os ossos, caracterizada quando a quantidade de massa óssea reduz
substancialmente deixando os ossos mais frágeis, sensíveis e sujeitos a
fraturas. Isso pode ocorrer durante processo natural do envelhecimento, sendo mais
comum em mulheres. A doença progride lentamente e são raros os sintomas antes
que ocorra um evento mais grave, como uma fratura espontânea, que não está
ligada a um trauma. Se não forem realizados exames rotineiros preventivos, a
osteoporose pode passar despercebida. Sua evolução pode ser retardada através
de medidas preventivas.
Mais tarde, outras pesquisas verificaram que o risco de
desenvolver osteoporose e fratura está diretamente relacionado com as
deteriorações do colágeno ósseo.
Sintomas
A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se
não forem feitos exames sanguíneos e de massa óssea, é percebida apenas quanto
surgem as primeiras fraturas, acompanhadas de dores agudas. A osteoporose pode
também provocar deformidades e reduzir a estatura do doente.
Atividade Física
Atividade Física corretamente orientada, também é usada como parte
importante no tratamento e controle da osteoporose, podendo reduzir ou até,
estabilizar a perda de massa óssea do indivíduo.
A força muscular sobre os ossos constitui o estímulo importante
para a manutenção e aumento da massa óssea. Os exercícios na água não trazem os
benefícios observados nos exercícios no solo como: caminhar, correr, dançar,
jogar tênis, Pilates e academia.
Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular, pelo
menos três vezes na semana, com um intervalo de 24 a 48 horas. É importante que
esses exercícios sejam realizados com o indivíduo suportando o seu próprio
peso, em função da força que os músculos exercem sobre os ossos da coluna e dos
membros inferiores.
Considerando a condição física da maioria dos idosos, o exercício
físico mais recomendado é a caminhada, que deve ser de aproximadamente 40
minutos, antecedidos de um aquecimento e finalizados com um alongamento
muscular. O ideal é ser acompanhado por um médico antes de iniciar a caminhada,
para que seja realizado um teste de esforço e mensurada a capacidade cardíaca
do paciente e o limite de esforço recomendado.
Fta. Flávia Prado
Cálcio x Emagrecimento
Segundo pesquisadores, o cálcio, comprovadamente benéfico para ajudar no fortalecimento ósseo e redução da pressão arterial, também está associado ao emagrecimento.
O aumento da ingestão de cálcio diário altera o trabalho das células de gordura (adipócitos), que passam a armazenar menos gordura e ativem mecanismos que eliminam àquela já acumulada, através da lipólise. Especialistas também dizem que o cálcio pode regular a secreção de leptina, hormônio que controla o apetite.
A recomendação diária de cálcio para adultos saudáveis é de 1000mg (1g). Enquanto para crianças, o consumo fica em média, 600mg e 800mg.
Apesar dos resultados da pesquisa serem animadores, é preciso cautela. O cálcio por si só não garante perda de peso. É necessário um controle alimentar e um maior gasto de energia com realização de exercícios físicos. O balanço energético é determinante para o emagrecimento. Para perda de peso, opte por versões menos calóricas dos derivados, por exemplo, queijo branco e no lugar do leite integral, consuma o desnatado.
Uma dica de nutricionistas para aproveitar melhor o mineral, é reduzir o consumo de sal, pois cada 500mg de sal excreta 10mg de cálcio e 1g de sal, elimina de 20mg a 40mg. O excesso de cafeína também pode atrapalhar a retenção de cálcio no organismo de pessoas com dietas pobres nesse mineral e aumenta sua eliminação em mulheres na menopausa. Já o consumo de vitamina D aparece como coadjuvante para um bom aproveitamento do cálcio no corpo, adquirido principalmente pelo pela luz solar, esse nutriente ajuda na absorção do mineral pelo intestino.
Para pessoas com intolerância à lactose, as alternativas para ingerir cálcio são diversas - os derivados como iogurte e queijos, têm menores índices de lactose, oferecendo melhor tolerância para estes indivíduos. Outras boas fontes do mineral são gergelim, repolho, couve, brócolis, tofu, castanhas, amêndoas, espinafre, soja, feijão e beterraba, apesar de possuírem menores quantidades do mineral.
Números do mineral
O cálcio está presente em leites e derivados e também em verduras e grãos. Antes de escolher sua fonte, confira qual a quantidade encontrada em cada alimento. |
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ALIMENTOS
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MG DE CÁLCIO / 100 G
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Gergelim
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989
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Queijo-de-minas fresco
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685
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Queijo mozarela
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517
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Amêndoa
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248
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Melado
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205
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Iogurte de frutas
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169
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Soja
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145
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Couve
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140
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Espinafre cozido
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136
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Leite de vaca desnatado
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123
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Iogurte natural
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121
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Tofu
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111
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Brócolis
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40
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FONTE: BARBARA RESCALLI SANCHES,
NUTRICIONISTA DO DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DA VP CONSULTORIA NUTRICIONAL.
INFORMAÇÕES RETIRADAS DO SITE: HTTP://WWW.UNIFESP.BR/DIS/SERVICOS/NUTRI
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Exercício físico x Câncer
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer é definido como conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum um crescimento desordenado (maligno) de células que invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para diversas outras regiões do corpo, ou seja, metástases.
Diversos são os fatores de risco para se adquirir o câncer – os de natureza ambiental (tabagismo, ambientes ocupacionais, maus hábitos alimentares, alcoolismo, medicamentos, radiação solar, etc), correspondendo cerca de 80% dos casos. E os fatores de herança familiar e étnicos, que não podem afastar a possibilidade de terem sido expostos aos mesmos fatores de risco ambientais. Segundo a OPS (Organização Pan Americana de Saúde), um terço dos casos de câncer pode ser prevenido por se tratar de causa ambiental.
Há mais de 70 anos são feitas pesquisas relacionadas ao câncer x atividade física e o exercício como uma alternativa ao tratamento, que muitas vezes é agressivo e deletério. Porém ainda não foi possível determinar a dose exata que ofereça os melhores benefícios para essa população. Recomenda-se evitar atividades de alta intensidade, pois esse nível de atividade, muitas vezes, provoca efeitos catabólitos (deletérios) mesmo em indivíduos que não possuem a doença.
Diversas pesquisas detectaram que o sedentarismo e consequentemente a obesidade são causas de diversos tipos de câncer, pois tornam o organismo mais lento, inibindo o funcionamento de órgãos imunes, além de liberarem insulina em excesso – que é um promotor de neoplasia. O exercício físico pode atuar tanto na prevenção da obesidade em indivíduos que possuem o câncer, como na melhora do quadro de fadiga provocado pelo tratamento – pós-cirúrgico, quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia e imunoterapia.
Ao contrário do que se preconiza – repouso e redução de atividades de vida diária em indivíduos com fadiga pós-tratamento de câncer, o ideal é a prática de atividade física moderada e controlada, para que não haja uma perda acentuada de massa muscular, agravando o quadro catabólico.
A atividade física regular pode ativar o sistema imune de forma semelhante a uma infecção leve, aprimorando o sistema de defesa, o que reduz o risco de câncer e sua evolução.
Em um estudo realizado em 2003, os efeitos protetores contra o câncer de mama em mulheres foram evidenciados naquelas que realizavam atividade física há pelo menos 20 anos ou em mulheres pós-menopausa que foram ativas durante toda a vida.
O Pilates traz diversos benefícios para indivíduos em tratamento, pois além de poder se encaixar em uma modalidade de exercício físico moderado, ideal para esta população, ainda trabalha com a concentração e o relaxamento. Estes aspectos são fundamentais para a prevenção de quadros de depressão e ansiedade, evitando assim influencias emocionais negativas no funcionamento do sistema imunológico.
Portanto, atividade física é um valioso meio de se prevenir, dentre outras doenças, o câncer, melhorar a autoestima e sobrevida dos pacientes em tratamento além de ser um coadjuvante à terapia tradicional, desde que realizada de forma controlada e com profissionais qualificados para realizar o acompanhamento.
Um breve relato sobre o método Pilates
Há quem pense que o método Pilates é apenas um
conjunto de alongamentos e exercícios que promovem relaxamento. Engana-se este,
pois o Pilates é atualmente a modalidade de atividade física mais completa que
existe em todo mundo!
O método foi criado no início do século XX por
Joseph Pilates, na Alemanha, mas só fora difundido entre os profissionais de
saúde da área de reabilitação por volta de 1990.
Pilates é um método de condicionamento físico,
fortalecimento muscular e alongamento, que melhora a postura, o equilíbrio e
promove uma conscientização corporal e união entre o corpo e a mente. Como
resultado têm-se um corpo mais delineado, uma melhor concentração nas
atividades de vida diária e melhor qualidade de vida. É possível utilizar o
Pilates como meio de reabilitação de lesões ou condições físicas já instaladas,
como osteoporose, tendinites, osteoatrose, hérnias discais, fibromialgia, etc.
Atualmente, muitas pessoas utilizam o Pilates
apenas como meio de se manter ativo e alcançar um corpo saudável, muitas vezes
substituindo outros exercícios pelo Pilates. O método conta com um arsenal de
mais de 500 exercícios, em grande parte de baixo impacto, que evitam surgimento
de patologias e lesões ortopédicas e traumáticas. Todos desenvolvidos por
Joseph Pilates e seus seguidores, sofrendo influencias de diversos campos, como
a fisioterapia, a educação física e a dança.
Segundo Joseph Pilates, para ser feliz é imperativo
dominar o próprio corpo. Se com 30 anos você não tem flexibilidade e está fora
de forma, é “velho”. Se com 60 anos é flexível e forte, é “jovem”. Portanto,
nunca é tarde para começar a praticar Pilates!
Fonte: O Corpo Pilates
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