As psicoterapias, de forma geral,
tratam o sofrimento emocional do ser humano. A psicoterapia corporal considera
o corpo e a mente como uma unidade que deve ser tratada como tal, uma vez que
nossas emoções se expressam ou se retém através do nosso corpo.
Com isso, podemos entender que as repressões e
angústias sofridas pelo indivíduo ao longo da sua vida se refletem não só no
plano psicológico, mas também no corpo e são capazes de enrijecer músculos, num
processo conhecido por encouraçamento.
Podemos conter emoções até encontrar uma forma
adequada para a sua expressão, isso faz parte do nosso amadurecimento, ou
seríamos impulsivos e intolerantes como os bebês. Mas se a emoção não encontrar
uma forma de expressão que nos alivie, ela vai impedir o movimento da vida,
gerando o sofrimento emocional e impedindo nosso pleno desenvolvimento. A
expressão vai possibilitar o processamento do vivido, integrando esta
experiência às demais na memória do indivíduo.
Existe um preconceito em nossa cultura que contribui
para o sofrimento de muitas pessoas, impedindo-as de buscar ajuda. É a falsa
noção de que psicoterapia é tratamento para quem é “maluco”. Isso é tão nocivo
quanto achar que só os doentes muito graves é que devem procurar um médico.
Felizmente este preconceito tem diminuído, e o alívio passa a ser buscado na
medida da necessidade de cada um.
É mais fácil e mais rápido de lidar com os problemas
emocionais quando eles ainda estão se formando. Isto torna o tratamento indicado
não só para adultos, como também para crianças e adolescentes.
As técnicas corporais buscam a dissolução/libertação
das couraças do individuo, através de exercícios e massagens que recuperam a
espontaneidade dos movimentos, regeneram a vitalidade, a expressividade e a
sensação de bem-estar do organismo. Simultaneamente, busca-se um entendimento
das emoções envolvidas e dos seus impedimentos.
Fonte: http://www.orgonizando.psc.br/zeg/corporal.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário